quarta-feira, fevereiro 22, 2006

Filmes De Culto - Pequena História!

O Mudo...

Os inicíos...

Na primeira projecção pública dos irmãos Lumière, Chegada do Comboio à estação de Ciotat, em 1895, o público em tumulto pensou que um comboio saía na realidade do écran. Com Georges Mèlies surgiu o espectáculo cinematográfico em Viagem à lua, de 1902.
Um ano depois surge o primeiro filme em que o protagonista aponta um revólver ao público, Great Train Robbery, de Edwin S. Porter, também o primeiro Wes-tern americano. Foram acontecimentos inaugurais que abriram as portas a uma nova forma de aceder a outros mundos.

Èpicos...

O melodrama épico Nascimento de uma Nação, de D.W. Griffth, em 1916, lança a indústria cinematográfica nos EUA, com grande impacto pela dimensão histórico-politica procurada.
Em 1925, Sergei Einsenstein, com O Couraçado Potemkine, constrói im imaginário impressionante pela composição dramática e pela força expressiva. Èpicos americanos como Ben-Hur e Quo Vadis, autênticos frescos históricos com sumptuosos cenários, elevaram o género.

Vanguardas...

Surgem manifestos de vanguarda a partir de 1916 na Rússia, privilegiando o espontâneo e o imprevisto. Dziga Vertov é a mentora e O Home da Câmara um bom exemplar do género. No expressionismo alemão, O Gabinete do Dr. Caligari de Robert Wiene, foi a obra-prima desta corrente, com um toque de fantástico. Outros expressionistas, Nosferatu de F.W. Murnau, iniciador do cinema de horror, e o visionário Metropolis de Fritz Lang, citado como o primeiro filme de ficção-científica da história do cinema.

Comédia...

Destaque para o cómico francês Max Linder, para o americano Buster Keaton, o génio do delírio burlesco, Harold Lloyd e Charlie Chaplin, o inventor da comédia com poesia e humanismo: a Quimera do Ouro, As Luzes da Cidade, Tempos Modernos...

Inovadores...

Um Cão Andaluz, de luis Buñuel, escrito com Salvador Dali, foi um dos primeiros filmes surrealistas e provavelmente o mais marcante, privilegiando o inconsciente, o onírico e o insólito. Impertinente e provocador, este filme choca pela crueza das imagens. A Caixa de Pandora, de GW. Pabst, introduziu sangue novo no cinema alemão, com a mítica Louise Brooks, imagem por excelência do erotismo fatal.
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2 comentários:

Anônimo disse...

A perfeição nunca vem tarde...
vejo que terei um espaço para estudar e aprender mais e melhor cinema, mas o melhor dos melhores é que ... eu conheço.t :)

parabens
que seja para continuar
bjs

Mariana Ferreira disse...

Não te esqueças que tu é que me vais dar o suposto "tacho"...e não eu!!!

Olhe que não...Olhe que não!