domingo, fevereiro 18, 2007

World Press Cartoon 2006

Grand Prix 2006



O World Press Cartoon pretende ser uma referência em termos de qualidade e de prestígio para todos os cartoonistas que a nível mundial publicam os seus trabalhos em jornais e revistas de circulação pública. Constituído por três grandes áreas do humor gráfico de imprensa: desenho de humor, cartoon editorial e caricatura, o World Press Cartoon – Sintra 2006 assume-se como salão não temático e o seu objectivo é distinguir os melhores trabalhos produzidos e publicados em jornais ou revistas.










































































































































sábado, fevereiro 17, 2007

World Press Photo 2006

(O americano Spencer Platt foi o vencedor da edição 2006)

A maior edição de prémios de fotografia mostrou ao mundo, as melhores imagens de 2006. Os conflitos mundiais que marcaram o ano passado são mais uma vez as figuras centrais da exposição que corre o mundo.
A melhor foto de 2006 retrata um grupo de jovens sofisticadas conduzidas por um rapaz, num veículo topo de gama descapotável, pelas ruas de um dos bairros de Beirute bombardeados, por Israel, no último Verão. O contraste entre as duas realidades é visível na expressão das jovens raparigas.
A edição deste ano do World Press Photo mostra-nos, mais uma vez, fragmentos de vida de todos os cantos do mundo. Nigéria, Darfur ou França são exemplos.
O World Press Photo chega a Portugal no Verão. A primeira exibição de fotos terá lugar no Passeio Ribeirinho de Portimão, entre 21 de Julho e 12 de Agosto. A exposição volta a Portugal já com tempo frio, desta vez, no Norte do País. As imagens poderão ser vistas de 4 a 25 de Novembro, no Fórum da Maia.

segunda-feira, fevereiro 05, 2007

The Re-Birth...Of a New Generation?


A dinâmica do gosto tem muito que se lhe diga. O que hoje é tabu, amanhã há-de ser a grande moda, da mesma maneira que o que adoramos num momento pode tornar-se xunga da noite para o dia. Foi mais ou menos isso que aconteceu com o Disco Sound no início dos anos 80, quando a febre de sábado á noite deu lugar ás queimadas de discos em estádios de futebol. Durante anos, o Disco foi maldito e parecia que não havia mais nada além dos Boney M e dos Village People. Hoje reconciliamo-nos com a história e descobrimos que não só o Disco Sound tem mais para além do que estávamos habituados a pensar, como somos capazes de ouvir o pior dos grupos (qualquer um dos dois citados, por exemplo) e descobrir coisas supreendentes.
O Disco nunca se foi embora. Nos anos 80 e 90 disfarçou-se de House para evitar conotações negativas, mas sempre ditou regras na pista de dança. Gente como os britânicos Idjut Boys, há muito que prega em seu favor e Dj Harvey, que fez carreira como Dj de House, também foi um dos pioneiros a dar o contributo para ser reestabelecido o bom nome do Disco, o mesmo podendo dizer-se de Daniel Wang (americano de origem tibetana). Foi, no entanto, nos últimos 3 a 4 anos, sobretudo a partir da Noruega, que começou a perceber-se um revivalismo Disco encabeçado por gente como Hans Peter Lindstrom, Prins Thomas, Todd Terje ou Rune Lindbaek. O Disco que inspira estes novos produtores não é o Disco Sound comercial, mas sim as suas experiências mais cósmicas ou de divagação electrónica. Ao que fazem, chama-se muita coisa, Nu Disco, Space Disco, mas também Beardo Disco porque todos usam barba...