sexta-feira, setembro 22, 2006

A LoNgItUdE


O vazio que circula nas veias, de tão vazias que secam como o bater cintilante que perpetua no meu horizonte. Nada me preenche e se houve, apenas causou a efemeridade de um momento simples, arrepiante e tresloucado. Sinto que nada é vivo, senão o batimento que me causa ardor em pensamentos distorcidos, será cobardia por sentir assim, uma agonia sem fim.
Que fim será? O principio do inacabado, ainda que me embale nos mais bélicos sonhos e me aconchegue nos lençois frios, que a brisa tem um sabor quente mas gélido por um enlace inconcebivel.
Um olhar distante...como o farol que apazigua a solidão do mar!